Quando Consultar um Neurologista: Guia para Pacientes

Postado em: 18/03/2025

O sistema nervoso controla todas as funções do corpo, desde os movimentos até o raciocínio e as emoções. Qualquer alteração nesse sistema pode causar sintomas que exigem avaliação especializada. 

Quando Consultar um Neurologista_ Guia para Pacientes

No entanto, muitas pessoas têm dúvidas sobre quando procurar um Neurologista e quais sinais indicam a necessidade de uma consulta.

Os sintomas neurológicos podem ser sutis ou graves, variando desde dores de cabeça frequentes até dificuldades motoras e cognitivas. 

Continue a leitura para conferir algumas das principais situações que indicam a necessidade de uma consulta com o neurologista!

Sinais e sintomas que exigem avaliação neurológica

Os sintomas neurológicos podem se manifestar de diferentes formas, dependendo da região do cérebro ou dos nervos afetados. 

Alguns dos principais sinais que indicam a necessidade de procurar um neurologista incluem:

  • Dores de cabeça frequentes ou intensas: Se as dores de cabeça são persistentes, não melhoram com remédios prescritos por outros médicos ou vêm acompanhadas de sintomas como vômito, visão turva ou tontura, é essencial investigar a causa.
  • Crises convulsivas ou desmaios inexplicáveis: Qualquer episódio de convulsão ou perda de consciência deve ser avaliado por um neurologista para descartar condições como epilepsia ou problemas metabólicos.
  • Tonturas e desequilíbrio: A sensação de vertigem constante, dificuldade para caminhar ou quedas frequentes podem estar relacionadas a distúrbios neurológicos e precisam ser investigadas.
  • Perda de força ou dormência nos membros: Fraqueza em Alguma parte do corpo, formigamentos persistentes ou dificuldades para segurar objetos podem indicar problemas neurológicos, como AVC ou neuropatias.
  • Alterações na memória e confusão mental: Esquecimentos frequentes, dificuldade para se concentrar ou desorientação podem ser sinais precoces de condições como Alzheimer ou outras doenças neurodegenerativas.
  • Tremores ou movimentos involuntários: O surgimento de tremores em repouso, rigidez muscular ou movimentos involuntários pode ser indicativo de doenças como Parkinson.
  • Problemas no sono: Insônia persistente, sonolência excessiva durante o dia ou episódios de paralisia do sono podem estar associados a distúrbios neurológicos.
  • Mudanças na fala e na visão: Dificuldade para falar, articular palavras ou perda repentina da visão são sinais de alerta que exigem atendimento neurológico imediato.

Atenção:

Muitos desses sintomas, como a fraqueza em um lado do corpo, a tontura, o desmaio e o formigamento, exigem a ajuda médica de emergência, mesmo que inicialmente não seja realizada por neurologistas. 

É preciso buscar serviço de emergência.

Em casos de batidas na cabeça, mesmo que não hajam sintomas, também é importante passar por uma avaliação neurológica.

Doenças comuns tratadas pelo neurologista

ONeurologista é responsável por diagnosticar e tratar diversas doenças do sistema nervoso central e periférico. 

Algumas das condições mais comuns acompanhadas por esse especialista incluem:

  • Epilepsia: Identificação e tratamento de crises epilépticas, com o auxílio de exames como eletroencefalograma (EEG).
  • Doença de Parkinson: Manejo dos tremores, rigidez muscular e outros sintomas motores associados.
  • Acidente vascular cerebral (AVC): Tratamento e reabilitação para minimizar sequelas e prevenir novos episódios.
  • Demências: Investigação de doenças neurodegenerativas que afetam a memória e a cognição.
  • Neuropatias periféricas: Tratamento de dores, formigamentos e perda de sensibilidade nos nervos periféricos.
  • Cefaleias e enxaquecas crônicas: Identificação dos gatilhos e prescrição de tratamentos para controle das crises.

Cada uma dessas condições exige uma abordagem específica, e o neurologista pode recomendar exames complementares para um diagnóstico preciso.

Também pode ser importante agendar consultas neurológicas regulares mesmo sem notar qualquer sintoma. São exemplos dessas situações:

  • Quando houver histórico familiar de doenças neurológicas, como Alzheimer ou epilepsia.
  • Para acompanhamento de condições crônicas, como enxaqueca, esclerose múltipla ou epilepsia.

Um pouco sobre o meu trabalho

Sou a Dra. Camila Hobi Moreira: uma neurologista que atua em São Paulo. 

Trabalho com uma abordagem de atendimento profundamente humanizada, buscando sempre acolher meus pacientes da melhor forma possível, ouvindo e respeitando suas particularidades. 

Me graduei pela Escola Paulista de Medicina (EPM-UNIFESP) em 2007 e segui minha paixão pela neurologia, especializando-me em epilepsia e eletroencefalograma, com uma residência médica no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HC-FMUSP). 

Desde então, tornei-me membro titular da Academia Brasileira de Neurologia e venho atuando como neurologista no Hospital do Servidor Público Estadual, além de contribuir para o Grupo de Epilepsia da Divisão de Clínica Neurológica do HC-FMUSP.

Construí uma experiência vasta e diversificada, abrangendo não apenas o tratamento de pacientes com epilepsia, mas também aqueles que enfrentam desafios neurológicos complexos, como AVC e enxaqueca

Desenvolvi uma ampla compreensão das nuances dessas condições, o que me permite oferecer cuidados especializados e individualizados. 

Será um prazer ser sua neurologista, encontrando o melhor caminho para promover seu bem-estar e qualidade de vida!

Para mais informações sobre meu trabalho ou para agendar uma consulta, é só entrar em contato!

Dra. Camila Hobi
Neurologista
CRM 128892 | RQE 34913

Leia também:

Epilepsia e neurologia: a importância da avaliação médica

Epilepsia resistente a medicamentos: Estratégias de manejo


O que você achou disso?

Clique nas estrelas

Média da classificação 0 / 5. Número de votos: 0

Nenhum voto até agora! Seja o primeiro a avaliar este post.