Epilepsia no adulto: causas, sintomas e tratamento
Postado em: 10/11/2025

A epilepsia é uma condição neurológica crônica que afeta milhões de pessoas no mundo todo. Caracterizada por crises epilépticas recorrentes, ela pode surgir em qualquer fase da vida, inclusive na fase adulta, muitas vezes sem aviso prévio ou histórico familiar.
Se você ou alguém próximo tem enfrentado episódios de convulsão, desmaio, confusão mental ou lapsos de memória, é fundamental buscar avaliação com um neurologista especializado.
Neste artigo, eu, Dra. Camila Hobi, neurologista em São Paulo com mais de 15 anos de experiência, explico as principais causas, sintomas e tratamentos da epilepsia em adultos!
O que é a epilepsia?
A epilepsia é um distúrbio neurológico caracterizado por descargas elétricas anormais no cérebro, que resultam em crises epilépticas.
Essas crises podem se manifestar de diversas formas, desde convulsões intensas até episódios sutis, como apagões momentâneos ou movimentos involuntários.
A condição pode afetar temporariamente a consciência, os movimentos, as sensações ou o comportamento da pessoa.
Nem toda crise é sinônimo de epilepsia, por isso o diagnóstico correto deve ser feito por um médico neurologista, com base em exames clínicos e neurológicos, como o eletroencefalograma (EEG).
O que pode causar a epilepsia em adultos?
Ao contrário do que muitos pensam, a epilepsia nem sempre tem origem genética. Em adultos, as causas podem estar relacionadas a diversos fatores, como:
- Acidente Vascular Cerebral (AVC);
- Traumatismo craniano;
- Tumores cerebrais;
- Infecções no sistema nervoso central, como meningite ou encefalite;
- Cicatrizes cerebrais (esclerose mesial temporal, por exemplo);
- Abstinência de álcool ou drogas;
- Alterações metabólicas (hipoglicemia, hiponatremia).
Em alguns casos, mesmo após investigação detalhada com ressonância magnética e EEG, a causa pode permanecer indefinida — o que chamamos de epilepsia de origem idiopática.
Quais podem ser os sintomas da epilepsia?
Os sintomas de epilepsia variam conforme a região do cérebro afetada. Os mais comuns podem incluir um ou mais dos seguintes:
- Convulsões generalizadas (com perda de consciência e movimentos involuntários);
- Desmaios súbitos e recorrentes;
- Rigidez ou espasmos musculares;
- Olhar fixo e ausência de resposta por alguns segundos;
- Movimentos automáticos repetitivos, como mastigar ou piscar;
- Confusão mental ou sensação de déjà vu.
Sintomas menos conhecidos também podem indicar crises epilépticas, como:
- Alterações súbitas de humor ou comportamento;
- Alucinações olfativas ou visuais;
- Medo intenso sem motivo;
- Sensação de formigamento ou calor.
Se você apresenta qualquer um desses sinais, procure um especialista em tratamento para epilepsia em São Paulo para uma avaliação neurológica completa.
Quais podem ser os tratamentos para epilepsia?
O tratamento da epilepsia é individualizado, de acordo com o tipo de epilepsia, frequência das crises e causas envolvidas. Entre as abordagens mais comuns estão:
- Uso de medicações anticonvulsivantes (como levetiracetam, carbamazepina, lamotrigina);
- Monitoramento por eletroencefalograma com vídeo (EEG com vídeo) — disponível na minha clínica com aparelho de alta precisão (Nihon-Kohden);
- Cirurgia para epilepsia, em casos refratários a medicamentos;
- Mudanças no estilo de vida, como sono regulado, controle do estresse e alimentação adequada.
Com acompanhamento especializado, grande parte dos pacientes consegue viver com qualidade e controle total das crises.
Dúvidas frequentes
1. Epilepsia tem cura?
Na maioria dos casos, não é considerada curável, mas é controlável com tratamento adequado.
2. Toda convulsão é epilepsia?
Não. Existem outras causas de convulsão que precisam ser investigadas.
3. É possível dirigir com epilepsia?
Depende do controle das crises. A legislação brasileira exige pelo menos um ano sem crises para renovação da CNH.
4. Epilepsia é hereditária?
Alguns tipos podem ter fator genético, mas nem sempre há histórico familiar.
5. O EEG sempre detecta epilepsia?
Nem sempre. Em alguns casos, o EEG com vídeo é mais eficaz para diagnosticar crises.
6. Quais exames são usados para diagnóstico?
Eletroencefalograma (EEG), ressonância magnética e avaliação neurológica detalhada.
7. Epilepsia pode surgir na vida adulta?
Sim. Muitas pessoas desenvolvem epilepsia após os 30 ou 40 anos.
8. Medicamentos controlam totalmente as crises?
Cerca de 70% dos pacientes têm controle total com o uso correto das medicações.
9. Estresse pode causar crises?
Sim, o estresse é um gatilho importante para muitas pessoas com epilepsia.
10. A epilepsia causa demência?
Não diretamente, mas crises frequentes e não tratadas podem afetar a cognição ao longo do tempo.
Se você busca um neurologista especialista em epilepsia em São Paulo, agende uma consulta e venha me conhecer! Meu foco é oferecer sempre um atendimento humanizado, com tecnologia de ponta para o diagnóstico e tratamento de cada paciente.
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