Eletroencefalograma (EEG): O que é e como funciona no diagnóstico da Epilepsia

Postado em: 11/11/2024

O eletroencefalograma, mais conhecido como EEG, é um exame não invasivo utilizado para registrar a atividade elétrica do cérebro. Esse teste é especialmente importante no diagnóstico da Epilepsia

A simplicidade do exame e a precisão das informações fornecidas tornam o EEG uma ferramenta valiosa na neurologia.

Neste artigo, vou explicar como o EEG funciona, por que ele é importante para o diagnóstico da epilepsia e como ele é realizado. 

A ideia é ajudar você a se sentir mais tranquilo, informado e preparado para o exame. Desejo uma boa leitura!

O que é o eletroencefalograma (EEG)?

O eletroencefalograma é um exame que monitora a atividade elétrica do cérebro por meio de eletrodos posicionados no couro cabeludo. 

Esses eletrodos captam os impulsos elétricos gerados pelos neurônios, convertendo-os em ondas cerebrais que podem ser analisadas em busca de anomalias. 

O EEG é amplamente utilizado para investigar condições neurológicas como Epilepsia, encefalopatias e distúrbios do sono, entre outras.

Para pacientes com suspeita de epilepsia, o EEG é um exame fundamental, pois ajuda a detectar áreas do cérebro onde ocorrem atividades elétricas anormais, facilitando o diagnóstico e o direcionamento para o tratamento adequado.

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Como o EEG funciona no diagnóstico da epilepsia

O EEG desempenha um papel central no diagnóstico da epilepsia porque permite que os médicos visualizem as descargas elétricas características das crises epilépticas. 

Durante uma crise epiléptica, o cérebro apresenta padrões específicos de atividade elétrica que podem ser detectados pelo exame. 

Mesmo quando o paciente não está em crise, o EEG pode captar descargas que indicam uma predisposição à epilepsia, o que é crucial para o diagnóstico.

Em alguns casos, o EEG pode ser realizado com estímulos adicionais, como a privação de sono ou a exposição a luzes intermitentes, para aumentar a probabilidade de detectar anomalias. 

Esses estímulos podem provocar respostas do cérebro que auxiliam na identificação de padrões epilépticos, contribuindo para um diagnóstico mais preciso.

Quais são os tipos de EEG para diagnóstico de epilepsia?

Existem diferentes tipos de EEG que podem ser utilizados para o diagnóstico da epilepsia, dependendo da necessidade do paciente e do médico. 

Os principais incluem:

  • EEG de rotina: realizado em consultório ou laboratório, dura cerca de 20 a 30 minutos e pode captar atividades anormais que ocorrem durante o exame.
  • EEG com privação de sono: realizado quando o paciente dorme menos antes do exame, aumentando a chance de identificar atividades epilépticas.
  • EEG ambulatorial: monitora o paciente em casa, por um período de 24 a 72 horas, captando atividades durante o dia e a noite.
  • EEG de longa duração com vídeo: permite monitoramento contínuo em ambiente hospitalar, acompanhando a atividade cerebral e o comportamento do paciente em tempo real, útil em casos complexos.

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Como é realizado o exame de EEG?

O procedimento do EEG é simples e indolor. O paciente é orientado a se sentar ou deitar enquanto o técnico posiciona eletrodos no couro cabeludo, que são conectados a um equipamento que registra as atividades cerebrais. 

Durante o exame, o paciente pode ser solicitado a abrir e fechar os olhos, respirar profundamente ou seguir estímulos luminosos.

O exame dura, em média, de 20 a 30 minutos, mas, dependendo do tipo de EEG, pode se estender por várias horas ou até dias. 

Após o exame, o neurologista analisa os registros em busca de padrões que possam indicar crises epilépticas ou áreas do cérebro com predisposição para crises.

Qual a importância do EEG no tratamento da epilepsia?

O EEG não apenas facilita o diagnóstico, mas também é essencial para o planejamento do tratamento

A partir dos resultados, o médico pode identificar o tipo de epilepsia e a localização das descargas, determinando o tratamento mais adequado. 

Além disso, o EEG pode ser repetido ao longo do tratamento para monitorar a eficácia dos medicamentos e ajustar as doses conforme necessário.

Quem sou eu e como posso te ajudar?

Sou a Dra. Camila Hobi Moreira: uma neurologista que atua em São Paulo.

Me formei pela Escola Paulista de Medicina (EPM-UNIFESP) em 2007 e completei minha residência no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HC-FMUSP). 

Segui minha paixão pela neurologia especializando-me em epilepsia e eletroencefalograma

Desde então, sou membro titular da Academia Brasileira de Neurologia e tenho atuado como neurologista no Hospital do Servidor Público Estadual, além de contribuir para o Grupo de Epilepsia da Divisão de Clínica Neurológica do HC-FMUSP.

Adquiri uma experiência vasta e diversificada a partir do tratamento de pacientes com epilepsia e também daqueles que enfrentam desafios neurológicos como AVC e enxaqueca. 

Busco sempre oferecer cuidados especializados e individualizados, respeitando e escutando as individualidades de cada pessoa. 

Estou à disposição para ajudar você a encontrar a melhor forma possível de tratamento e cuidado, levando em conta suas vontades, preferências e desafios particulares.

Em suma, o eletroencefalograma é uma ferramenta essencial no diagnóstico e acompanhamento da epilepsia, permitindo uma abordagem mais precisa e personalizada para cada paciente.

Não deixe de visitar o meu site para mais informações sobre o tratamento da epilepsia! Para agendar uma consulta, você pode entrar em contato pelo WhatsApp!

Dra. Camila Hobi
Neurologista
CRM 128892 | RQE 34913

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