Tratamento para Epilepsia em São Paulo: como é feito e quando iniciar

Postado em: 08/09/2025

A Epilepsia afeta cerca de 1% da população mundial e, no Brasil, milhões de pessoas ainda convivem com crises epilépticas que poderiam ser controladas.

Esses episódios podem se apresentar de formas muito distintas — desde convulsões evidentes até manifestações discretas, como lapsos de consciência, confusão súbita ou movimentos involuntários quase imperceptíveis.

Com os recursos disponíveis atualmente, é possível identificar a causa, iniciar o tratamento no momento certo e recuperar a qualidade de vida.

Em São Paulo, contamos com tecnologia de ponta para diagnóstico, acesso a medicamentos modernos e equipes especializadas que atuam de forma integrada.

Neste conteúdo, você vai entender como funciona o tratamento para epilepsia, quando iniciar e quais são as opções mais avançadas para manter as crises sob controle.

O que é epilepsia — e por que agir cedo faz diferença

Tratamento para Epilepsia em São Paulo - como é feito e quando iniciar

A epilepsia é uma condição neurológica caracterizada por descargas elétricas anormais e recorrentes no cérebro. Essas descargas podem provocar diferentes manifestações:

  • Convulsões com queda e tremores;
  • Alterações de consciência ou lapsos de memória;
  • Olhar fixo e ausência momentânea de resposta;
  • Movimentos involuntários de braços, pernas ou face;
  • Sensações estranhas, como cheiro inexistente, déjà-vu ou medo súbito.

Nem sempre o quadro é intenso. Em muitos casos, as crises epilépticas são discretas e confundidas com distração, cansaço ou ansiedade. Cada episódio não controlado pode comprometer a memória, humor, desempenho profissional e segurança.

A orientação é clara: após uma crise epiléptica suspeita — e, principalmente, após duas — procure um neurologista.

O diagnóstico precoce e o início rápido do tratamento para epilepsia reduzem o risco de novas crises, aumentam as chances de controle e melhoram o prognóstico.

Avaliação especializada com diagnóstico rápido: se você ou alguém próximo apresenta quedas, tremores, apagões ou confusão súbita, agende sua consulta

Exames de alta resolução permitem identificar o tipo de epilepsia e iniciar o tratamento de forma precisa e no momento certo.

Como confirmo o diagnóstico

O diagnóstico da epilepsia combina avaliação clínica detalhada, exame neurológico e testes complementares. No consultório, sigo três etapas principais:

1. Entrevista clínica aprofundada (anamnese): analiso como começaram as crises, sua duração, possíveis gatilhos (falta de sono, febre ou consumo de álcool), uso de medicamentos e histórico familiar.

2. Exame neurológico completo: avalio força, coordenação, reflexos, sensibilidade, linguagem, memória e atenção.

3. Exames complementares:

  • Eletroencefalograma (EEG): de rotina, prolongado ou com vídeo-monitoramento. Utilizo o sistema de EEG Nihon-Kohden com vídeo, referência internacional em qualidade de sinal, que aumenta a precisão na identificação do foco das descargas;
  • Ressonância magnética de alta resolução: detecta lesões estruturais ou alterações discretas que podem estar relacionadas às crises;
  • Avaliação genética ou metabólica: em casos selecionados, especialmente quando o início é precoce ou há histórico familiar.

Essas informações permitem confirmar o diagnóstico e criar um plano de tratamento personalizado e seguro.

Quando iniciar o tratamento

Minha regra prática é simples: quando confirmo a hipótese diagnóstica ou identifico alto risco de recorrência, o tratamento para epilepsia deve ser iniciado.

Isso inclui casos com alterações no EEG, lesões na ressonância magnética ou fatores persistentes que mantêm as crises ativas.

Começar cedo evita internações, reduz o risco de acidentes e preserva funções cognitivas e emocionais.

Como é o tratamento para epilepsia em São Paulo

O tratamento para epilepsia é sempre personalizado e pode envolver diferentes frentes:

  • Fármacos antiepilépticos: seleciono o medicamento considerando o tipo de crise (focal ou generalizada), idade, presença de comorbidades, interações medicamentosas e perfil de efeitos colaterais. Inicio com a dose mínima eficaz e ajusto conforme a resposta clínica;
  • Higiene do sono e rotina: manter horários regulares, evitar privação de sono, reduzir consumo de álcool e controlar o estresse. Pequenos ajustes diários podem reduzir as crises;
  • Orientações de segurança: restrições temporárias para dirigir, cuidados em esportes aquáticos ou atividades em altura. O objetivo é proteger o paciente e evitar riscos;
  • Monitoramento contínuo: consultas periódicas, diário de crises e exames de acompanhamento, quando necessário;
  • Cirurgia de epilepsia e neuromodulação: indicadas para epilepsia refratária, quando duas medicações adequadas não controlam as crises. Opções incluem cirurgia ressectiva, estimulação do nervo vago e sistemas de estimulação responsiva (RNS), todas com bons resultados em casos selecionados.

Não adie o controle das crises. Com tecnologia avançada e plano individualizado, é possível alcançar resultados mais rápidos e seguros. Clique aqui e agende sua consulta!

Expectativas realistas e tempo de resposta

A maioria dos pacientes alcança controle das crises já com a primeira ou segunda medicação. A melhora costuma surgir nas primeiras semanas, e a estabilização completa ocorre, em média, em até três meses, conforme o ajuste da dose.

Efeitos colaterais como sonolência ou tontura podem ser controlados com ajustes de dose ou troca de fármaco. Em casos com controle total por anos, é possível considerar a redução gradual da medicação, sempre com supervisão médica.

Por que escolher meus cuidados

Minha formação inclui graduação pela EPM-UNIFESP, residência em Neurologia no HC-FMUSP e atuação no Grupo de Epilepsia do HC-FMUSP. Tenho mais de 15 anos de experiência no atendimento de diferentes tipos de epilepsia e distúrbios neurológicos.

No consultório, ofereço:

  • Tecnologia de ponta no diagnóstico (EEG com vídeo Nihon-Kohden);
  • Comunicação clara, para que você entenda seu quadro e participe das decisões;
  • Planos estruturados com metas e revisões periódicas;
  • Visão integral da saúde, considerando sono, humor, memória e estilo de vida;
  • Atendimento na Pompeia, Zona Oeste de São Paulo, com fácil acesso e ambiente acolhedor.

Dúvidas que escuto com frequência

1. O tratamento para epilepsia é sempre para a vida toda?

Não necessariamente. A duração depende do tipo de epilepsia, exames e histórico. Em casos controlados por anos, é possível discutir a redução, sempre com supervisão médica.

2. O eletroencefalograma (EEG) causa dor ou precisa cortar o cabelo?

Não. O EEG é um exame totalmente indolor e não exige cortar ou raspar o cabelo. Apenas posicionamos sensores no couro cabeludo com uma pasta condutiva, que é removida completamente ao final do procedimento.

3. E se eu tiver efeitos colaterais com a medicação?

Existem alternativas. Posso ajustar a dose, trocar o medicamento ou combinar estratégias para manter o controle com conforto.

4. Posso dirigir se tenho epilepsia?

Depende do tempo sem crises e da legislação. A avaliação é individual para garantir segurança.

5. Quando considerar cirurgia ou neuromodulação?

Quando duas medicações adequadas não controlam as crises, avalio epilepsia refratária. Em São Paulo, contamos com centros de referência para cirurgia e estimulação elétrica.

Por que agir agora

Cada crise sem controle representa um risco para sua memória, autonomia e segurança. Iniciar o tratamento da epilepsia em São Paulo o quanto antes reduz internações, afastamentos e riscos evitáveis.

Se você busca previsibilidade, proteção e qualidade de vida, agende sua consulta. Vamos identificar seu tipo de epilepsia, definir o tratamento mais eficaz e acompanhar de perto cada etapa da sua evolução.

Dra. Camila Hobi
Neurologista
CRM-SP: 128892 | RQE: 34913

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